Dentro de mim mora um monstro
um monstro que come pedra e arrasta correntes
um monstro que não dorme
que quando quer sair faz muito estrago
dizem que é parente daquele do lago
mas não tem ninguém que fale sua língua
basta uma palavra e pronto
já fica enfurecido o meu monstro
a um ponto que não tem quem demonstre
nunca vi uma raiva sem fundo
esse monstro
tem a fome do mundo
3 comentários:
muito bom o poemitcha.
volte meia passo aqui e fico meio algum tempo.
bacana. sou dessa terra boa e cinza, mas to no rio. te descobri no bortolotto.
beijos e até.
fernando
Quem de nós não cria um monstrinho dentro de si?
O duro é isso de não entender a sua língua...
Belo poema,
Grande Abraço
Paulo DAuria
Achei muito bacana esse poema!!!
brigo e brinco (às vezes) com o meu monstro.
outra coisa:
meu sobrinho fez sete meses, ele é lindo!
Fiquei feliz de conhecer seu blog.
VocÊ não sabe quem sou (só pra não parecer uma frase de louco)- eu vi a apresentação de vocês em MOC (Psiu Poético)
Valeu pelas palavras!!!
Que Deus abençoe suas rimas!!!
Belas ou amargas (são as coisas da vida, nÉ?)
que Deus abeçoe Filho, Família e sua Casa.
De um amigo secreto.
Valeu!!!
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