quinta-feira, março 16, 2006

Lendo com olhares de época...

Estou degustando lentamente a tal da "teoria da poesia concreta".

Sempre me impressionei com a quantidade de pessoas que eu vi torcer o nariz para ela sem conhecer.

O Vivi também, dizia que não gostava de brócolis sem experimentar.

Realmente. Gostar de poesia concreta dá trabalho.

Se hoje certas questões parecem obsoletas, é incrível o que eles subverteram na época.

E divertidíssimo todos os argumentos. Sim, mui convincentes.

Até estou pensando cá com os meus botões que se não fosse ela, nada seria igual.

Teríamos que inventar algo para quebrar tudo.

Ufa, ainda bem que os concretos já fizeram isso.

Vou continuar me "convencendo" de toda a necessidade de quebra de lógica, palavras, estereótipos.



Acho que esbarramos no que o Beline disse, mas todo esse processo foi fundamental.

Bom, mas como não existiu movimento que se equipare vamos continuar fundamentando por aí.

Ou não.

3 comentários:

Anica disse...

Acho que as pessoas demoram a gostar de poesia concreta porque no final das contas esperam que a poesia diga de lambuja uma mensagem bonitinha ou algo do gênero, e simplesmente desconhece o caráter multifacetado da coisa.

O que não deixa de ser uma bobagem, porque é tipo você ter um conjunto de 24 canetinhas coloridas e só querer pintar de amarelo, no final das contas. =/

Fillipe disse...

Concordo com a Anica, as pessoas tem um conceito restrito de poesia como romântica e não percebem que ela é uma linguagem muito mais complexa e com muitas mais funções

bruno brum disse...

Ei Estrela, please me envie uma pequena bio sua para colocarmos os créditos na revista (revistadeautofagia@yahoo.com.br). Semana que vem daremos entrada na gráfica e logo logo o primeiro número estará circulando por aí. Beijos e até!