Minha poesia era o fenômeno literário mais importante do século até ler o “Umbigo”
Minha poesia tem um novo posto de abastecimento e é um livro. Deus me livre.
Minha poesia é marginal e por isso vê o centro.
Minha poesia era virgem até sair que nem louca flertando com outras poesias em Minas Gerais
Minha poesia se convenceu que quem gosta de folha cai na literatura ou na botânica
Minha poesia será copiada na internet e usada em todo o ensino público, inclusive no vestibular. Mas isso só quando eu morrer.
Minha poesia queria morar em BH, passar as férias nas chapadas e ser sucesso absoluto em São Paulo.
Eu e minha poesia não aceitamos conversa fiada. Favor não insistir.
Minha poesia agora tem nome e sobrenome e de dia é Maria, de noite atende por Nicolas Behr
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