sexta-feira, outubro 05, 2007

Da série "poesia não". Vol. I

2 comentários:

Anônimo disse...

Agora sou o dente quebrado da minha engrenagem, onde estou a carruagem do massacre não roda e o meu gosto trava a língua, trago uma mão carregada de dicionários, e nem tenho palavras que digam, qual é a dimensão desta oferta, fico só na mímica muda, véu de sombras assopradas pelo olho cego, um olhar que brilha amarelado de risos nas faces vazias de convexas, lábios entreabertos e sós, balbuciantes de êxtases estou, de saber-me incompleto na negação da oferta que os vultos passam e esquecem.



Mas...

Ao longo da vida juntei alguns caquinhos

nada que sirva para nada

foi só de birra mesmo

Samantha Abreu disse...

já tinha visto no NA LATA e, sinceramente, fiquei fascinada.
Há tempos não via uma coisa moderna assim... tão boa.

Parabéns!
Isso é fantástico!