Comemorei imensamente a aprovação da Lei contra Alienação Parental. Vivemos essa situação aqui em casa, quando meu enteado era obrigado a chamar um de seus padrastos de pai. Sei que tem vive situações semelhantes, e tem mais é que proibir uma situação dessa. Porém temo essa justiça brasileira, tão lerda e idiota, que tem assistentes sociais que mal lêem os processos e caem no teatro alheio. Mais ainda porque já há casos como esse onde a lei foi mal usada e uma menina morreu. Sabemos que existem crianças que sofrem maus tratos na mão dos pais. E será que esses que são seus algozes menos descarados ou cúmplices dos algozes não vão sair alegando alienação parental? Por sorte temos a lei de danos morais que pode minimizar isso. Será que se a mãe da isabella não soubesse antes da agressividade da madrasta e do marido, não seria acusada de sap? Não é mais possível respeitar os direitos da criança?
Por enquanto o que eu vejo é gente alegando a SAP para o detentor da guarda ficar preso e coagido enquanto está livremente tentando concurso longe....pra variar sem explicações decentes. Resta saber se isso ainda não vai virar "ganha pão" de quem vive só de pensão. A justiça, mesmo cega, que se arme para separar o joio do trigo e não aproximar na marra crianças com pais que agem como se estivessem brincando de boneca.
5 comentários:
Pseudo-alienação parental
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A princípio, alienação parental trata-se da alienação exercida no filho pelo genitor que detém a guarda deste sobre o genitor que não a tem. As mentiras sobre o genitor afastado são incutidas na criança numa incomensurável lavagem cerebral, afastando-os ainda mais com consequências desastrosas..
MAS... CUIDADO!!!!!!!!!!
Existe o inverso da situação!! Há o genitor que para se afastar e abdicar da criança alega a alienação parental do genitor que tem a guarda, apesar deste último fazer tudo para aproximá-los. Uma maneira de não ter responsabilidades materiais, físicas, espaciais e emocionais com o filho, continuando 'bem na fita' socialmente e, simultaneamente, tendo uma maneira de agredir o genitor guardião por despeito, ou por amor doentio, ou por complexo de inferioridade, ou por culpá-lo pelo fim do relacionamento. Procede com jogos maquiavélicos e conta com as pessoas que não conhecem o genitor guardião ou que já não gostavam dele, para transfomar-se em vítima e o genitor guardião em algoz.
Sabe que conversei isso com algumas mães da escola da Dani. A justiça tem que se munir mesmo, porque a alienação parental existe, e é mais comum do que pensamos. Quando passamos pela "crise", eu e o Daniel preservamos a Daniela de qualquer situação de conflito. E quando ela nos questionava (ela fez isso muito mais do que eu imaginava que faria) eu corria chamar o Daniel para resolvermos a dúvida juntos. Os filhos não precisam passar pela pressão da separação através da frustração do casal. E é preciso muita maturidade de ambos para saber onde termina a "briga"entre o casal e onde começa a Alienação parental!
BEijos
Lu, falou a palavra certa: maturidade.
Ibrahim, por isso que defendo o ensino de direitos básicos na escola.
"Faahsol", o pior é isso que vc disse(e tem a ver com a maturidade que eu falei em cima): como pode passar por cima do interesse da criança e suas opiniões? E por isso que eu defendo que as crianças fossem ouvidas diretamente pelo juiz, eles não fazem teatro como alguns pais fazem.
Ah, sobre o conceito de alienação: armar campanha difamatória falsa contra um dos genitores. Portanto esconder os atos perante ao filho dizendo que o outro está praticando alienação parental é uma forma de alienação parental também.
Acho que cabe a justiça se armar, ver quem tem provas, pra essa causa não virar arma de abusador, agressivos e psicopatas.
Vc falou tudo aquilo que eu nao tenho conseguido falar.
sou vitima de pseudo alienação parental por parte do meu ex namorado. ele quer tirar minha filha de mim, levá-la para viajar com ele pra mais de 2500 km de mim. E isso ele vem desejando desde qeu foi denunciado por um orgao de proteção à criança por cometer atentado violento ao pudor contra a menina quando ela tinha 4 anos de idade. Achei suspeito ele querer tanto viajar sozinho com ela logo agora, qdo a denuncia veio a tona. Ele essta movendo um processo de regulamentação de visitas. O juiz nao pede o endereço dele, nao questiona a pensão que nunca pagou enem questiona a denuncia de abuso.
Eu tenho horror de pensar em ver ele levando a menina pra tão longe de mim (2500km). Como a criança nao quer ve-lo, eu nao vou obrigá-la, embora a alienação parental passou a ser um fantasma em minha vida. Se eu liberar a menina para ir com ele, ele pode fazer algo com ele por odio ou vingança; se eu nao deixar, sou acusada de alienadora e vou arcar com as penalidades. Nao sei o que fazer.
Realmente, a lei esta sendo mal usada em alguns casos e os juizes estão protegendo esse tipo de pai, principalmente pq são machistas e acham que os homens mereciam um equivalente à lei maria da penha.
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