quinta-feira, dezembro 02, 2010

lançamentos, literaturas, lapsos de traduções intersemióticas.

Pra me ouvir no site "DISCOS DO BRASIL":
http://www.discosdobrasil.com.br/discosdobrasil/consulta/detalhe.php?Id_Compositor=CO10153


na passagem Literária da Consolação
(aquela passagem subterrânea perto do Belas Artes)
foto by Cris:





Na antologia: "Roteiro da Poesia Brasileira - Anos 2000" recém lançada pela global editora.

http://www.globaleditora.com.br/Loader.aspx?ucontrol=bWVudUhvbWUsZmljaGFMaXZybw==&livroID=7548


E numa matéria sobre haicai:

http://www2.uol.com.br/entrelivros/reportagens/haicai_a_insustentavel_leveza_do_zen_6.html

"
Haicai, a insustentável leveza do zen
por Denise Góes
[continuação]

Velho tanque Uma rã mergulha Barulho da água
Cecília Meirelles Escolha o seu sonho, 1974

Velha lagoa o sapo salta o som da água
Paulo Leminski, Matsuo Bashô: a lágrima do peixe, 1983

Ah, o velho lago. De repente a rã no ar e o baque na água
Olga Savary, Bashô, 1989

VELHA LAGOA UMA RÃ MERGULHA UMA RÃ ÁGUÁGUA
Décio Pignatari, citado em Matsuo Bashô, de Paulo Leminski, 1987

O velho tanque Uma rã mergulha, Barulho de água
Paulo Franchetti e Elza Dói, Haikai, 1990

Chuá, chuá coach, coach tchibum!
Estrela Ruiz Leminski, Cupido: cuspido, escarrado, 2004


Mas é preciso voltar um pouco no tempo. A primeira referência ao haicai como poesia no Brasil aparece no início do século XX em Trovas populares brasileiras, de Afrânio Peixoto, que, em 1928 viria a publicar um livro com haicais de sua autoria. Depois dele, outros também se interessaram pela poesia japonesa. Franchetti aponta três tendências, ou, como ele diz, "linhagens" para o haicai brasileiro. A primeira, segundo ele, começa com Guilherme de Almeida. Poeta que achava que o haicai deveria ter uma estrutura métrica rígida e também rimas e títulos. Muitos discordam do excesso de formalismo e rigor técnico dos haicais do poeta paulista, mas Guilherme de Almeida é reconhecido como um importante divulgador dos poemas japoneses.

Mas é preciso voltar um pouco no tempo. A primeira referência ao haicai como poesia no Brasil aparece no início do século XX em Trovas populares brasileiras, de Afrânio Peixoto, que, em 1928 viria a publicar um livro com haicais de sua autoria. Depois dele, outros também se interessaram pela poesia japonesa. Franchetti aponta três tendências, ou, como ele diz, "linhagens" para o haicai brasileiro. A primeira, segundo ele, começa com Guilherme de Almeida. Poeta que achava que o haicai deveria ter uma estrutura métrica rígida e também rimas e títulos. Muitos discordam do excesso de formalismo e rigor técnico dos haicais do poeta paulista, mas Guilherme de Almeida é reconhecido como um importante divulgador dos poemas japoneses."

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