sexta-feira, abril 29, 2005

Ouvindo a voz de Maísa Moura...

Ó Minas Gerais....

Encontrei coisas na internet que me deixaram com muitas saudades de BH!!!! Logo coloquei "A Danaide" para escutar e ao som da bela voz de Maísa Moura mandei ver nesse povo que escreve bem pá dedéu e ainda por cima são as melhores pessoas para uma boa balada mineira, viradas de ano em ouro preto e excursões pelo mercado municipal!

Esse é o povo doido que tava lá com nós no Psiu Poético do ano passado (Bruno Brum está no canto direito, o único de camiseta inteira branca. Nicolas Behr é o da esquerda de longos cabelos brancos e seu ótimo livro preto, que aliás eu comprei. De bermuda jeans é aroldo pereira, o organizador. Esse sujeito peculiar de terno é o Mané do Café! Vale mencionar que ele estava de terno num lugar que a mínima é 40 graus! (é bom ter foto dele aqui pra ninguém dizer queu inventei esse nome quando eu falo)):


Esse é meu amigo Bruno Brum, grande poeta que tive o prazer de prestigiar um porre seu no qual até capoeira dançou...

Vão lá no Blog dele o saborgraxa!


Segue abaixo um pequeno trecho de entrevista concedida pelo poeta Nicolas Behr exclusivamente para o saborgraxa. Sintam.

Bruno Brum: Tendo como pressuposto estético sua própria vertente ou, de outra forma, repensando dados incorporados ao seu repertório de práticas e procedimentos que dizem respeito ao texto, não só escrito ou oralizado, mas ao texto pensado, proferido por instâncias consubstanciais de um assim chamado sumo ou medula de uma dada época, de um contexto histórico previamente delimitado, ou seja, um modus operandi pelo qual se esboçam relações intersubjetivas de produção e consumo do objeto de arte e, de maneira mais ampla, de toda uma série de subprodutos que a força de trabalho humana, face aos meios de produção, à técnica e às correntes pensamentais e comportamentais, propicia e torna dado corrente na esfera material, mais uma vez voltado para os fenômenos artísticos, fatos estéticos propriamente ditos e, por isso, também políticos, sociais, antropológicos e temporais, mas de forma pragmática, imbricada num sentido extra-representamen de conceitos e abstrações contaminadas por um discurso analítico e analógico, traçando indícios semióticos de que a obra se desprende de seu fazedor assim como se configuram os anseios e os desígnios de um povo, poderíamos afirmar que seu processo de criação passa por toda uma cadeia holística na qual se entrecomunicam as nuanças do poema?

Nicolas Behr: Provavelmente não.





Esse é Mário Teixeira.... Nova surpresa e quiçá futuro amigo!

Vão no Blog dele!

O homem triste – 1
O homem triste que andava pela rua pisou numa casca de banana e deu um passo engraçado. Todo mundo riu.

O homem triste – 2
O homem triste quis cantar o parabéns numa festa de conhecidos, entre a sexta e a sétima palavra olhou para os lados e se recolheu.

O homem triste – 3
O homem triste foi matar uma barata, mas se arrependeu e quase chorou.

O homem triste – 4
O homem triste entrou num bar para tomar um refrigerante, acabou pedindo uma cerveja e ficou a noite inteira. De manhã sentou-se na praça.

O homem triste – 5
O homem triste uma tarde pensou na sua vida e concluiu: que abóbora.

3 comentários:

Anônimo disse...

E olha que eu nem me lembrava mais dessa história de capoeira... Beijos pra vocês.

Anônimo disse...

valeu querida, fiquei todo prosa. um forte abraço.

Anônimo disse...

Estamos aguardando vocês em julho aqui!