sábado, maio 14, 2005

...ou Eu sou uma colcha de retalhos...

Eu já contei pra vocês que na segunda eu fui no café mafalda?

Eu andei pensando que quando eu era adolescente eu me sentia estranha pra cacete. Era muito responsável (hmmm, não é bem essa a palavra...) pra minha idade, mas muito ingênua ainda pra minha idade. Eu sou uma colcha de retalhos. Sempre pensei nesse lance de ser mulher. Agora que eu comecei a me "preocupa" com essa coisa estética... A gente tem que ser GOSTOSA. Mas se mexem com a gente na rua ou resolvem passar a mão pra não dizer coisa pior dizem que a mulher que foi insinuante demais! Acho foda essa geração de mulheres que continuam sendo criadas pra não pensar. Que direcionam a sua vida para o casamenteo. Como se isso fosse ser bem sucedida... Que não tem objetivos de via nem planos pessoais! Também me sinto estranha em relação ao meu lugar de origem. Ontem no show violada lá do Lydio rolou esse discurso "eu sou paranaensê", e eu não consigo me sentir assim. Por isso não tenho a mínima intenção de fazer algo pela cultura CURITIBANA. Só me empenho em dizer que pra ser artista no dia de hoej você tem que no mínimo estar sóbrio: se não você dança. Num guento mais esse povo que acha que basta usar roupas coloridas e estar sempre bêbado ou chapado... me dá uma preguiça disso. Eu queria combinar com a humanidade: VAMOS MORRER DE OUTRA COISA? Tuberculose já foi, cirrose também... sei lá. STRESS!!! Que tal?



Eu não sou Curitibana, não sou brasileira, não sou mulher (nem homem), não sou adulta (nem adolescente), e se ser artista é isso que o povo pensa, não obrigado, eu não tenho nada a ver com ARTE!




Agora tchau pra vocês que estamos indo comer comida mexicana!

3 comentários:

Anica disse...

Ahá! Finalmente deu certo *\o/*

valéria tarelho disse...

Estrela, a gente tem que ser GOSTOSA, concordo. Mas uma gostosura não só para deliciar os olhos alheios (e nosso ego), tem que ser gostosa por inteiro, começando por malhar muito o cérebro. E ser feliz mantém a forma. Casada ou não, jamais perder a individualidade e/ou permitir que o outro segure as rédeas da nossa vida.
Eu, particularmente, odeio rótulos, estereótipos, coisas do gênero...esse lance sobre artistas é sério, conheço alguns que cabem direitinho no modelito do seu texto (triste, não??). Que tal morrermos de overdose de tesão pela vida? Viver apaixonadamente, até o último suspiro.
Adorei conhecer o Leminskata, estou adicionando seu link no meu blog.
Beijo e sucesso!

Unknown disse...

gostei. tem tão poucos cérebros ativos hoje em dia, e isso me cansa.
beijinho.