quinta-feira, março 29, 2007

Ouvindo Adoniran...

O teu coração sem amor
se esfriou, se desligou,
até parece, Pafúncia,
aqueles elevador,
que está escrito "num funúncia"
e a gente sobe a pé!
e pra me judiar, Pafúncia,
nem meu nome tu pronúncia.

in Brasil Cultura

2 comentários:

Anônimo disse...

legal... tomara mesmo que o livro da minha amiga bruna beber chegue em Gélida... acho que até então só o alexandre frança conhecia por aí a poesia da bruna, que é the best e bestial, como convém aos... bj, pra estrela e parentália. leprevost.

Ivan disse...

Bom.

O bacana é que quem escreve bem sabe quem é que escreve bem também.
Assim, vou postar aqui pra vocês, em primeira mão, um soneto feito com o Thadeu Wojciechowski:

e não tenho nenhuma vergonha da Estrela, ela tem as opiniões dela e eu as minhas: meras coincidências?

Enfim, leiam o soneto:

UMA GARRAFA SEM GÊNIO

A tristeza foi tudo que sobrou
Pra mim, dentro da garrafa vazia.
Pois longe da festa eu estou,
Empobrecendo a rima da poesia.

Há pouco tantos por aqui havia
Brindando aos deuses o sonho do gol
Num estádio lotado de alegria
E agora nem eu aplaudo o meu show.

Só um hiato cabe num lapso como esse,
O eclipse é total e a lua, nova;
Mas à luz do verso me salvo nesse

Interlúdio imortal. Perdi o interesse:
Nada como um som indo atrás da prova
De que existe vida além dessa cova!

Thadeu
Ivan